segunda-feira, 29 de junho de 2009

São Pedro e São Paulo

29 de junho
São Pedro e são Paulo
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo. Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios. A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero. Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre. São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade. São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios". São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Liturgia de Domingo - 28 de junho de 2009

Comum0913: Pedro e Paulo

Celebrando hoje a festa de São Pedro e São Paulo,
exaltamos seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e
seu ardoroso testemunho no projeto libertador de Deus.

Na pessoa de Pedro, destaca-se o Pastor das Comunidades,
aquele que é referência da fé para os irmãos.
Na pessoa de Paulo, aparece mais o líder Missionário,
que forma comunidades e faz expandir a fé em todas as nações.
Pedro recorda mais a instituição... Paulo, o carisma...

As Leituras bíblicas nos falam dos dois Apóstolos:

Na 1ª Leitura, vemos SÃO PEDRO: (At 12,1-11)

Preso pelas autoridades... "para agradar os judeus"...
Guardado como "perigoso" por 16 homens... e libertado por Deus...
- O texto mostra que o testemunho dos discípulos gera oposição e morte.
Mas a oposição não pode calar esse testemunho.
- Mostra uma Comunidade cristã unida e solidária, na Oração.
E Deus escuta a oração da Comunidade...
- Mostra a presença efetiva de Deus na caminhada da Igreja e
o cuidado de Deus para os que lhe dão testemunho.
O nosso Deus não nos abandona...

Na 2ª Leitura vemos SÃO PAULO: (2Tm 4, 6-8.17-18)

Também está preso, pela última vez: Está ciente da própria condenação.
Faz um balanço final de sua vida a serviço do Evangelho:
- "Estou pronto... chegou a minha hora... combati o bom combate ...
terminei a corrida... conservei a fé...
- E agora aguardo o prêmio dos justos...
- O Senhor esteve comigo... a ele GLÓRIA..."
A própria Morte ele a vê como a Libertação definitiva...

* Suas palavras são um "testamento espiritual" sereno e alegre,
consciente do dever cumprido..
Modelo de Missionário ardoroso e entusiasta...

No Evangelho, Pedro faz a Profissão de Fé e recebe o Primado. (Mt 16, 13-19)

O texto tem duas Partes:
- A primeira de caráter cristológico:
centra-se em CRISTO e na definição de sua identidade:
"Tu é o Cristo, o Filho de Deus Vivo".
- Na segunda de caráter eclesiológico:
centra-se na IGREJA que Jesus convoca à volta de Pedro:
"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja".
A base ("Rocha") firme sobre a qual vai se assentar a Igreja de Jesus
é a fé que Pedro e a Comunidade dos discípulos professaram:
a fé em Jesus como o "Messias, Filho de Deus vivo".

Dessa adesão, nasce a Igreja, a Comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.
A Pedro e à Comunidade dos discípulos é confiado o poder das chaves,
isto é, a autoridade para interpretar as palavras de Jesus,
às novas necessidades e situações e para acolher ou não
novos membros na dos discípulos do Reino.
Pedro torna-se assim uma figura de referência para os primeiros cristãos e desempenha uma papel de primeiro plano na animação da igreja nascente.

+ PEDRO E PAULO são figuras gigantescas da Igreja primitiva,
que tinha a missão de continuar a OBRA salvadora de Cristo...

Na Igreja, Pedro recebe poderes para desempenhar a sua missão:
Por isso, nem o poder do inferno terá vez contra ela...

E essa promessa de Cristo não é apenas à pessoa de Pedro.
Se a Igreja deve permanecer, mesmo depois da morte de Pedro,
devemos admitir que os poderes concedidos a Pedro,
passem também aos seus legítimos sucessores, que são os PAPAS...

Por isso, nesse dia celebramos também o DIA DO PAPA,
que ainda hoje continua sendo sinal de unidade e de comunhão na fé.

O Papa é o chefe visível da Igreja na terra.
Sua missão é espinhosa, sobretudo hoje, com mudanças rápidas e violentas...
com contestações dentro e fora da Igreja...
Como é difícil saber discernir, no meio de tantas turbulências!...

Ele merece o nosso amor...
mas que não seja um amor só de palavras, mas um amor concreto...
Rezando por ele... escutando a sua voz... e praticando seus ensinamentos...

Relembrando as figuras de São Pedro e São Paulo, perguntemo-nos:
- Damos testemunho de Cristo, como eles, no ambiente em que vivemos?
- Acreditamos que somos responsáveis pela continuação do Projeto de Deus?

Relembrando a figura do Papa,
continuemos a nossa oração, pedindo a Deus que lhe dê:
- MUITA LUZ... para apontar sempre o melhor caminho para a Igreja... e
- MUITA FORÇA... para enfrentar com otimismo e alegria
as contestações do mundo moderno...

Encerramos hoje o ANO PAULINO.
Graças ao entusiasmo desse Apóstolo, a Igreja avançou no espaço e no tempo.
Sejamos continuadores dessa maravilhosa obra inaugurada por Cristo.

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 28.06.2009
do site: www.buscandonovasaguas.com

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas

As pérolas são uma ferida curada.
Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:
a.. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
b.. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
c.. Suas idéias já foram rejeitadas?
Então produza uma pérola...
Cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.
Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas - pois uma pérola é uma ferida cicatrizada.
Por isso não reclame das suas feridas, lembre-se você é uma pérola preciosa em Cristo Jesus.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Natividade de São João Batista - 24/06

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.
Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.
Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.
Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.
Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.
Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.
João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".
Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".
Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.
São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.
Do site: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=24&Mes=6

domingo, 21 de junho de 2009

Origem das fogueiras de São João

De origem européia, as fogueiras joaninas fazem parte da antiga tradição pagã, de celebrar o solstício de Verão (momento em que o sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador e que ocorrem duas vezes no ano –dezembro e junho).
A fogueira do dia de 24 de Junho, tornou-se pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João, o santo celebrado nesse mesmo dia.
Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias.
Uma lenda católica, cristianizando a fogueira pagã estival, afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha as suas raízes num acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Esta teria de fazer uma fogueira no alto do monte, para avisar do nascimento de seu filho João Batista; assim Maria iria em seu auxílio.

Do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina

sábado, 20 de junho de 2009

Liturgia do 12º Domingo Comum

A Tempestade

Olhando o mundo em que vivemos, muitas vezes
temos a sensação de estar num mar agitado e perturbado.
Onde está Deus nos momentos de sofrimento e dificuldade?

As Leituras bíblicas de hoje nos dizem
que o homem não está sozinho, abandonado à própria sorte;
Deus está sempre presente e atento na "barca" de nossa vida,
mesmo quando parece estar "dormindo".
Basta acreditar nessa presença constante e atuante.

Na 1a Leitura, temos a experiência de Jó. (Jó 38, 1.8-11)

- Jó foi um homem bom e justo, que de repente foi atingido pela desgraça,
que lhe rouba a riqueza, a família e a própria saúde.
Jó questiona o sofrimento do justo inocente e o papel de Deus nele.
- O texto é uma Resposta de Deus ao desespero de Jó:
Destaca a soberania de Deus sobre as forças que geram o mal,
simbolizados pelo mar.

* Jó entendeu que Deus está presente na história humana e nos conduz,
apesar das armadilhas da história, ao encontro da nossa realização.
Resta entregar-se em suas mãos com humildade e confiar nele.
Essa leitura nos prepara para entender o evangelho de hoje,
em que Jesus "domina até as ondas do mar e elas lhe obedecem..."

Na 2ª Leitura São Paulo afirma que o nosso Deus não é um Deus indiferente, que deixa os homens abandonados à sua sorte.
Seu amor sustenta a vida e a missão dos cristãos... (2 Cor 5,14-17)

No Evangelho, temos a experiência dos Apóstolos:
Jesus está na barca dos discípulos e acalma a TEMPESTADE. (Mc 4, 35-41)

- É noite… Jesus está cansado… dorme… Surge a tempestade…
- Os Apóstolos apavorados… o acordam…
- Jesus está presente no barco dos discípulos, acalma a tempestade
e os questiona: "Por que estais com medo, homens de pouca fé?"
- E eles: "Quem é esse homem a quem até o vento e o mar obedecem?"

* Detalhes a aprofundar:
- "Mar" e "noite" significam uma realidade de medo, sem perspectivas...
- O "barco" é o símbolo da comunidade de Jesus que navega pela história...
- Jesus está no "barco", mas é conduzido pelos discípulos...
- Para a "outra margem", ao encontro dos pagãos...
- Jesus "dorme": é a sua aparente ausência ao longo da "viagem".
- A "tempestade" significa as dificuldades que o mundo opõe à missão...
- Jesus aparece como o Deus que é capaz de dominar o mar e as forças hostis.
- "Quem é esse homem?"
Os discípulos reconhecem que Jesus é o Deus presente no meio dos homens,
e a quem são convidados a aderir, confiar e obedecer com total entrega.

+ O texto não é uma crônica de viagem de Jesus com os discípulos no lago.
É uma Catequese sobre a caminhada dos discípulos em missão no mundo,
escrita numa época em que a Igreja enfrentava sérias "tempestades"...
Para enfrentá-las, os discípulos não devem temer, porque não estão sozinhos...
A Palavra de Jesus acalma a tempestade, fortalece a fé dos discípulos e
assegura a vitória sobre todas as forças hostis.

+ Nós também às vezes no mar agitado da vida
nos sentimos sós e incapazes de reagir.

- Na Barca de nossa vida: desanimados… preocupados…
"Deus se esqueceu de mim!" Esquecemos que Cristo está conosco…
- Na Barca de nossa família: com ondas agitadas de problemas familiares:
O Cristo está presente nela? Ele tem um lugar nela?
- Na Barca da Igreja: preocupados com as seitas... os escândalos...
Cristo nos garante: "Estarei convosco até o fim dos tempos…"
"As portas do inferno não terão vez contra ela"
- No Barco dos migrantes e refugiados, que partem esperançosos e
percebem que "o Mundo não é a Pátria de todos".
E são recebidos com indiferença, ou até com violência,
porque NÃO EXISTE JUSTIÇA PARA TODOS.

Nessas horas, nossa fé fica transtornada e murmuramos como Jó….
Ou trememos como os discípulos no lago...
"Onde está Deus?" Parece que está dormindo... Deve ser acordado...

O silêncio de Deus nos desconcerta e nos incute medo... Deus deixa
as coisas aconteceram e no momento oportuno manifesta o seu poder.

+ Jesus censura a falta de fé dos apóstolos:
"Por que duvidastes, homens de pouca fé?"
Eles só se lembram dele quando se encontram numa situação desesperadora.
* Quantos cristãos que só pensam em Deus, na hora de "tempestade"...

+ No final da narrativa, os discípulos se perguntam:
"Quem é este homem, a quem até o vento e mar obedecem?"

Na Bíblia, aparece que só Deus tem o poder de dominar as ondas do mar.
Essa narrativa de Marcos, que no evangelho deseja mostrar "quem é Jesus", revela que em Jesus reside a mesma força de Deus. É uma Resposta à pergunta: "Quem é Jesus" e uma Profissão de fé de Marcos na divindade de Cristo.
Ele se manifesta com poder divino. Podemos confiar Nele!...
- Renovemos também nossa fé em Jesus e dele receberemos novo vigor
para enfrentar as tempestades da vida.

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 21.06.2009

Do site: www.buscandonovasaguas.com

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Promessas do Sagrado Coração de Jesus

PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE
1 - Eu lhes darei todas as graças necessárias para seu estado.
2 - Eu darei paz às sua famílias.
3 - Eu as consolarei em todas as suas aflições.
4 - Eu lhes serei um refúgio seguro durante a vida, e sobretudo na hora da morte.
5 - Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas.
6 - Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia.
7 - As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
8 - As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição.
9 - Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.
10 - Eu darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos.
11 - As pessoas que propagarem esta devoção terão para sempre seu nome inscrito no meu coração.
12 - Darei a graça da penitência final e dos últimos sacramentos, aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A palavra do pastor

Este mês é consagrado, tradicionalmente, ao Sagrado Coração de Jesus, que é o Titular da nossa Paróquia.
Bastaria isto para torná-lo muito expressivo para nós de Casa Forte.
Acontece, que além da Festa Litúrgica de Corpus Christi, celebramos as festas populares dedicadas a Santo Antônio, S.João Batista e S.Pedro e S.Paulo.
É um mês alegre e traz consigo a oportunidade de muita confraternização.
Que bom seria se estas comemorações despertassem em nós um maior senso de nossa fraternidade, nos levando a construir uma civilização mais solidária.
O chamado “mundo moderno” está sendo um mundo desumano no qual a violência, assumindo diversas formas no agir do homem e da mulher , está tornando a vida humana insuportável! O que fazer?
Entre os dons do Espírito Santo está o do “TEMOR DE DEUS”, que não é medo de Deus, mas o respeito a Ele, Senhor de tudo e de todos. Peçamos todos ao Senhor que Mês de Junho nos dê em profusão este dom, e nos ajude a transformar a face da terra!
Apesar de a Solenidade Litúrgica do SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, neste ano, ser celebrada na próxima sexta-feira, dia 19 de junho, a nossa Paróquia vai celebrar com maior ênfase na última sexta-feira do mês, que ocorrerá no dia 26.
Naquele dia, vamos fazer Celebrações Penitenciais seguidas da Santa Missa, tanto às 16horas, como às 20h30.
Sintam-se convidados, pois o Seu Vigário espera que estas celebrações tragam para todos um maior afervoramento espiritual. Peço ao SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS que esteja presente às nossas celebrações populares em honra de nossos Santos de Junho e nos ajude a caminhar pelos seus caminhos!

Do padre Edwaldo no jornal Folha Forte

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus Coração de Jesus,
fonte ardente de amor, eu creio em vós, no vosso imenso amor.
Eu vos louvo, hoje, pela vossa obra redentora que me concedeu a graça de ser filho (a) de Deus.
Dai-me a ser fiel ao vosso chamado.
Que o Espírito Santo me ilumine e fortaleça.
Abri meu coração para a vossa Palavra e para acolher vossa graça divina.
Confirmai-me na fé que recebi.
Hoje, quero me consagrar a Vós, ó Coração de Jesus, certo de que vosso amor tudo pode, tudo consegue e tudo santifica, eu vos apresento minhas súplicas....
mas acima de tudo, Senhor, eu Vos peço: Vós que sois manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso.
Obrigado Sagrado Coração de Jesus!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus é uma devoção praticada pela Igreja Católica que se comemora todas as primeiras Sextas-feiras de cada mês. Consiste na veneração do Coração de Jesus.
A origem desta devoção deve-se a Santa Margarida Maria Alacoque, uma religiosa de uma Congregação conhecida como Ordem da Visitação. A Santa Margarida Maria teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Foram três as aparições de Jesus: A primeira, deu-se a 27 de Dezembro de 1673, a segunda em 1674 e, a terceira, em 1675.
Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Disse Ele, numa dessas ocasiões a Santa Margarida: "Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final; não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e Meu Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora".
Wikipédia

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A decisão está em nossas mãos

Hoje podemos nos levantar pensando no que temos pra fazer antes que o relógio marque meia noite.
Que tipo de dia teremos?
Podemos ficar triste por não ter dinheiro ou nos sentirmos encorajado para administrar nossas finanças, mantendo-nos longe dos desperdícios.
Podemos reclamar sobre nossa saúde, ou dar graças a Deus por estar vivo.
Podemos nos queixar por nossos pais não terem nos dado tudo, ou ser grato a eles por terem permitido que nascêssemos.
Podemos lamentar decepções com os amigos ou cultivar novas amizades.
Podemos reclamar por ter que trabalhar, ou vibrar por ter trabalho que nos mantenha ativo e produtivo.
Podemos choramingar por ter que ir à escola ou acolher com entusiasmo novos conhecimentos. Podemos sentir o tédio do trabalho doméstico ou agradecer por ter um teto.
Podemos olhar para o dia de ontem e lamentar porque as coisas não saíram como planejamos ou alegrarmos por ter hoje para recomeçar.
O dia de hoje está aí!
Somos os escultores de nossas vidas.
A escolha está em nossas mãos!!!
Diante disto, vamos viver o amor, o bem e a felicidade?
Só com Jesus a teremos!!!

Mensagem do padre Marcelo Rossi, recebida por email.

domingo, 14 de junho de 2009

O Ano Litúrgico

O Ano Litúrgico é composto por dois grandes ciclos, Natal e Páscoa, e, dependendo do ano, por um longo período de 33 ou 34 semanas, chamado de Tempo Comum.

Ciclo do Natal

O Ano Litúrgico da Igreja não concide com o ano civil. Ele tem início com o Advento, período de alegre espera, de esperança, de preparação para a chegada de Cristo que vem no Natal e de seu eminente retorno. Após as quatros semanas do Advento, celebramos o mistério da encarnação e do nascimento humano do Verbo divino no Natal. O Verbo se faz carne e vem habitar entre nós.
Na semana seguinte ao Natal celebramos a Epifania, onde Jesus se manifesta às nações como o Filho de Deus.
O ciclo do Natal se encerra com a celebração do Batismo do Senhor, que marca o início da missão de Jesus que culminará com a Páscoa.

A cor litúrgica no primeiro, segundo e quarto domingo do Advento é o roxo, ou o lilás. No terceiro domingo a cor é rosa, para simbolizar a alegria. Nos demais domingos quando se celebra o tempo do Natal a cor usada na liturgia é o branco.


Primeira Parte do Tempo Comum

Após celebrarmos o Batismo do Senhor iniciamos o chamado Tempo Comum que se extende até a terça-feira anterior à Quarta-Feira de Cinzas. É um tempo destinado ao acolhimento da Boa Nova do Reino de Deus anunciado por Jesus. A cor litúrgica usada no Tempo comum é o verde.


Cíclo da Páscoa

O ciclo da Páscoa começa com a celebração da Quarta-Feira de Cinzas. Iniciamos assim a Quaresma. São quarenta dia nos quais a Igreja nos convida de uma forma especial à prática da caridade, penitência, oração, jejum e, principalmente, conversão. Durante a Quaresma não se canta "aleluias" e evita-se ornamentar as igrejas com flores. Ao final da Quaresma, inicia-se a Semana Santa, que vai desde o Domingo de Ramos, onde celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, anunciando a proximidade da Páscoa até o Domingo de Páscoa.

De quinta a sábado celebramos o Tríduo Pascal.

A Quinta-Feira Santa é o dia em que recordamos a instuição da Eucaristia.

A Sexta-Feira Santa é o único dia do ano em que não se celebra a Eucaristia, mas sim a Paixão e Morte de Jesus.

No Sábado Santo é o dia da Vigília Pascal, na qual celebramos a Ressurreição do Senhor. Cinquenta dias após a Páscoa, celebramos o Pentecostes, que assinala o nascimento da Igreja iluminada pela presença vivificadora do Espírito Santo.
A cor litúrgica da Quaresma é roxa. E a do periodo da Páscoa é branca e no Pentecostes é usada a vermelha.

A Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano durante o período da Quaresma um período de vivência concreta de gestos de fraternidade em torno de um tema comum. É a chamada Campanha da Fraternidade. Assim a quaresma se reveste de um significado atual dentro de um convite à reflexão e a prática do amor fraterno.


Segunda Parte do Tempo Comum

Na segunda-feira após o Domingo de Pentecostes a liturgia da Igreja prossegue o tempo comum que se extende até o sábado anterior ao Primeiro Domingo do Advento (v. Ciclo de Natal).
Como no primeiro período do tempo comum, volta-se a usar o verde nas celebrações litúrgicas.


As leituras das Celebrações

A cada ano, a Igreja propõe diferentes leituras seguindo os evangelhos sinóticos: assim temos o Ano A, centrado em Mateus;

O Ano B, centrado em Marcos;

e o Ano C, centrado em Lucas, com inserções de João (que também está presente nos outros anos litúrgicos em ocasiões especiais).

Este ano(2009), por exemplo, é o Ano Litúrgico B. Assim sendo, o Evangelho de Marcos será proclamado na maioria de nossas celebrações litúrgicas.
Na celebração dominical são proclamadas três leituras: uma do Antigo Testamento e duas do Novo Testamento. O Salmo responsorial é a nossa resposta meditativa à primeira leitura. Ele pode ser cantado, recitado, ou apenas o refrão ser cantado e os versos recitados.
do site dos jesuítas

sábado, 13 de junho de 2009

Utilidade Pública

'Uma senhora mudou seu hábito de como ela lista seus nomes em seu telefone celular depois que sua bolsa foi roubada.
Sua bolsa que tinha seu celular, cartão de crédito, talão de cheque...Etc.... foi roubada.
20 minutos mais tarde quando ela ligou para seu marido, usando um telefone público e contando o que aconteceu, o marido disse:
- Eu acabei de receber sua mensagem de texto que perguntava qual era a senha da nossa conta e eu respondi, enviando o número há poucos instantes'.
Quando eles correram até o banco, foram informados que todo seu dinheiro havia sido retirado.
O ladrão realmente usou o celular para enviar uma mensagem de texto para o 'marido' na lista de Contato dela, e conseguiu pegar o número de senha do banco.
Dentro de 20 minutos ele retirou todo o dinheiro da conta bancária.

Lição: Não revele a relação entre você e as pessoas em sua lista de contatos. Evite usar nomes como Casa, Benzinho, Marido, Esposa, Papai, Mãe, etc..
É muito importante, quando informações sensíveis estiverem sendo pedidas através de textos, CONFIRME chamando de volta.
Também, quando você estiver recebendo textos de amigos ou família para encontrá-los em algum lugar, não deixe de chamar de volta e confirmar que a mensagem veio deles mesmo. Se você não conseguir falar com eles, tenha muito cuidado ao ir a lugares encontrar 'familiares e amigos ' que enviem textos à você .'

mensagem recebida por email

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

DÉCIMO TERCEIRO DIA
Santo Antonio e a eternidade


SINAL DA CRUZ


PALAVRA DE DEUS: "Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vos teria dito; pois eu vou preparar-vos um lugar" (Jo 14, 1-2).


PALAVRA DO SANTO: "Então teus olhos serão realmente saciados, porque verás aquele que tudo vê... Então tua alma será realmente uma rainha, ela que agora é uma escrava aqui no exílio; teu corpo ficará repleto de felicidade e tua alma será glorificada. Teu coração dilatar-se-á numa alegria indescritível".


ORAÇÃO: Senhor, Deus da vida, vós nos criastes para vós, e o nosso coração estará inquieto até que em vós não repouse. Concedei-nos a graça de caminhar decididos rumo à Pátria celestepara a qual nos dirigimos, sem esquecer o bem que nos cabe realizar nesta vida para obtermos a vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém!


PAI-NOSSO...AVE-MARIA...GLÓRIA AO PAI...


Autor: Frei Luís S. Turra, capuchinho (extraído do livro "Santo Antônio de Pádua, homem do Evangelho, confidente do povo)
Do site: WWW.franciscanos.org.br

sexta-feira, 12 de junho de 2009

FELIZ DIA DOS NAMORADOS


TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

DÉCIMO SEGUNDO DIA
Santo Antônio e a missão

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: "Vos sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo... Que a vossa luz brilhe diante dos homens para que eles vejam as boas obras e louvem o Pai que está no céu" (Mt 5, 13-16).

PALAVRA DO SANTO: "O fiel Cristão, iluminado pelo resplendor de Cristo, deve emitir centelhas de palavras e exemplos para, com eles, inflamar o próximo".

ORAÇÃO: Senhor, vós nos criastes sem nós, mas sem nós não nos salvareis. Como aconteceu com Santo António, fazei que entendamos a nossa missão neste mundo, junto a nossa família e a nossa comunidade. Que ninguém de nós passe por este mundo na indiferença e na omissão. Com vossa ajuda e a proteção de Santo António possamos produzir frutos de justiça e de paz, de fraternidade e amor, em Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém!

PAI-NOSSO...AVE-MARIA... GLÓRIA AO PAI...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

DÉCIMO PRIMEIRO DIA
Santo Antônio e a Cruz

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: "Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim (Mt 10,38)

PALAVRA DO SANTO: "O Cristão deve apoiar-se na Cruz de Cristo, como o peregrino se apoia no bastão quando empreende uma longa viagem... Dirijamos nossos olhares a Jesus, nosso Senhor, pregado na Cruz da Salvação".

ORAÇÃO: Senhor, o vosso amor se manifesta de infinitos modos, mas o maior gesto de amor ficou selado na Cruz redentora de vosso Pilho. "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus". Senhor, a Cruz também foi assumida por Santo Antônio e anunciada como o grande sinal da Ressurreição. Dai-nos fé e coragem para tomá-la a cada dia e seguir-vos na doação pêlos irmãos.
Amém!

PAI-NOSSO...AVE-MARIA...GLÓRIA AO PAI...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Corpus Christi - 2009

O Sangue da Nova Aliança

Celebraremos nesta quinta(11/06) a festa de Corpus Christi,
a festa do Corpo e Sangue de Cristo,
a festa popular da Eucaristia.
Esta celebração nos faz compreender melhor
a Nova Aliança e o significado do Sacrifício de Cristo.

As três leituras apresentam a EUCARISTIA
como o Sacramento da Nova Aliança.
A antiga Aliança com Deus dá lugar à Nova Aliança em Cristo,
da qual participamos na Eucaristia.

A 1ª Leitura descreve o rito da ANTIGA ALIANÇA:
É uma premissa para entender o sentido da Eucaristia. (Ex 24,3-8)

Os antigos selavam um contrato de aliança com o sangue das vítimas oferecidas.
Moisés lembra as palavras e a Lei de Deus e
o povo se comprometeu a pô-las em prática.
Então Moisés asperge o povo com o sangue das vítimas o altar e o Povo.
O sangue, que é vida indica que a aliança é vital;
derramando sobre o Altar e o povo, indica que entre o povo e Deus há comunhão:
na fidelidade à aliança, o povo vive da vida de Deus.

Os dez mandamentos são um dos primeiros documentos
que reúnem os principais direitos do homem: direito à vida, à família,
à dignidade, à informação e expressão, à propriedade.

Essa Aliança foi rompida e restaurada inúmeras vezes.
Por isso, Deus promete, pela boca dos profetas,
uma NOVA ALIANÇA, que será cumprida com fidelidade.

A 2ª Leitura nos fala da NOVA ALIANÇA. (Hb 9,11-15)


O Sangue derramado de Cristo sela uma Aliança nova e definitiva
entre Deus e a humanidade.
Esta não precisará mais o sangue dos animais sacrificados.
Será um sacrifício definitivo, que não se repetirá,
só se atualizará continuamente na Eucaristia.

O Evangelho apresenta as características essenciais do Sacrifício de Cristo.

Cristo, oferecendo-se para a imolação, opera a libertação integral e definitiva.
Doa a sua vida como sacrifício da Nova Aliança e
ratifica essa Aliança definitiva entre Deus e os homens
através do seu sangue. (Mc 14,12-16.22-26)

A Aliança do Amor

Esta nova Aliança, selada com o sangue de Cristo,
supõe uma novidade radical nas relações entre os homens e Deus,
porque nova é a relação de Deus com os homens por Jesus Cristo.
Esta relação é a religião do amor.

Agora sim podemos compreender que Deus é amor.
Agora podemos estar seguros de uma coisa:
que Deus é antes de tudo "aquele que nos ama sem medida".
Agora devemos compreender que o cristianismo, que vem de Cristo,
é a religião do amor, da caridade, da solidariedade.

+ A Eucaristia é a mais bela invenção do amor

Pelo seu amor para conosco, Jesus reuniu na Eucaristia um sinal
provocado por sua ausência e o realismo de sua divina e humana presença.
Ele quis que o mesmo gesto de amor
fosse oferecido a todos os homens de todos os tempos.
Jesus desapareceu, ausentando-se na Ascensão.
Desde então, Senhor do espaço e do tempo,
pode abraçar com um só olhar todo o universo e sua história.
Esta distância esconde uma presença sempre real,
embora mais discreta para poder ser mais universal.

No sinal do Pão partido sobre a mesa da Igreja,
está a realidade da pessoa de Cristo, crucificado e ressuscitado,
verdadeiramente presente para nós.
Seu poder e amor infinito não ficam reduzidos a um puro símbolo
que lembra somente sua passagem por este mundo.
Ele quis permanecer conosco, realmente presente,
no pão partido e no cálice consagrado da nova aliança.

A Eucaristia é um véu sutil, que encobre a presença de Cristo
através do banquete divino.
No altar de todas as igrejas, no sacrário do templo mais simples,
no ostensório mais artístico que sai hoje em procissão pelas ruas das cidades,
Jesus, o Salvador, o Senhor, está verdadeiramente presente.
A Eucaristia é a mais bela invenção do amor de Cristo.

A Celebração da Eucaristia relembra aos peregrinos nesta terra,
a festa eterna, que é preparada para o fim dos tempos,
quando o Reino de Deus se manifestará em toda a sua plenitude.

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa
Do site: www.buscandonovasaguas.com

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

DÉCIMO DIA
Santo Antônio e a Eucaristia

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6,35).

PALAVRA DO SANTO: "No altar, sob as aparências de pão e de vinho, está presente o próprio Jesus, vivo e glorioso, revestido daquela carne humana com que outrora ele se ofereceu e ainda hoje continua se oferecendo todos os dias como vítima ao divino Pai".

ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, que na Eucaristia nos deixastes o memorial da vossa Páscoa, concedeinos a graça de que este mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue realize a redenção e transforme a nossa vida numa comunhão sempre mais plena convosco e com os irmãos. Vós que viveis e reinais na unidade do Espírito Santo.
Amém!

PAI-NOSSO...AVE-MARIA...GLÓRIA AO PAI...

terça-feira, 9 de junho de 2009

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

NONO DIA
Santo Antônio e Maria

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS:"Maria, Tu és feliz porque acreditastes, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas"(Lc 1,45).

PALAVRA DO SANTO: "O Senhor criou o paraíso terrestre e colocou nele o homem, para que o cultivasse e o guardasse: infelizmente, Adão o cultivou mal. Foi então necessário que Deus plantasse outro paraíso, muitíssimo mais belo: Nossa Senhora".

ORAÇÃO (De Santo Antônio): Rainha nossa, insigne Mãe de Deus, nós te pedimos: faze com que nossos corações fiquem repletos da graça divina e resplandeçam de alegria celeste. Fortalece-os com a tua fortaleza e enriquece-os de virtudes. Derrama sobre nós o dom da misericórdia, para que obtenhamos o perdão de nossos pecados. Ajuda-nos a viver de modo a merecer a glória e a felicidade do céu.
Amém!

PAI-NOSSO... AVE-MARIA... GLÓRIA AO PAI...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

"EU TE ADORO HÓSTIA DIVINA"

A propósito da adoração ao Santíssimo Sacramento e a missa:
Aprendendo da história

Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

1. A prática de adorar o Santíssimo na missa hoje: alguns exemplos

Chega a ser impressionante, nestes últimos anos, a volta das manifestações de adoração ao Santíssimo Sacramento durante a celebração do memorial do sacrifício de Cristo, isto é, durante ou imediatamente após a missa.
Muita gente, na hora da consagração, tem o costume de sussurrar exclamações como: “Meu Jesus, eu te adoro”, ou, “Meu Senhor e meu Deus”, ou, “Senhor, eu creio em ti, mas aumentai minha fé” etc.
Muitos padres, na hora da consagração, levantam devagar e solenemente, bem alto, a hóstia consagrada e, depois, o cálice, para adoração dos fiéis. Olhos fixos no pão e no vinho consagrados, ao som das campainhas, todos adoram a Jesus que “desceu sobre o altar”, como dizem.
Há padres que, logo após a consagração, interrompem a Oração Eucarística, saindo com o Santíssimo Sacramento em procissão pela nave a Igreja – chamam essa procissão de “passeio” – para adoração dos fiéis com manifestações de aplausos, toques na hóstia por parte dos fiéis para receber a cura etc.
Muitos, após a consagração, substituem a aclamação memorial “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição” por cantos de adoração como: “Eu te adoro, hóstia divina”, ou, “Bendito, louvado seja, o Santíssimo Sacramento” etc.
Muitos cristãos e cristãs, assim que recebem a comunhão têm o hábito de se ajoelhar na capela do Santíssimo Sacramento para adorar Jesus presente ali no sacrário. Como se não tivessem acabado de “receber Jesus” no templo do seu próprio corpo!...
Há padres – e leigos também – que incentivam a adoração do Santíssimo imediatamente após a missa, dando assim a impressão que a comunhão não valeu, ou valeu pouco. Pois, dada a importância que se dá à adoração e à bênção do Santíssimo logo após a missa, a comunhão no corpo e sangue de Cristo acaba caindo no esquecimento, em segundo plano. Como vi e ouvi, certa vez pela televisão, um padre animador proclamar solenemente e com todo entusiasmo para a multidão, assim que terminou a missa presidida pelo bispo: “Meus irmãos, agora vamos receber e bênção do Santíssimo Sacramento... Não existe bênção mais importante do que esta”! Conclusão: A maior bênção, que foi a participação no memorial do sacrifício de Cristo, isto é, na missa recém-celebrada, deixou de ser a mais importante!...
Alguns chegam a substituir a bênção final da missa pela bênção do Santíssimo Sacramento.
São alguns exemplos ilustrativos de como estão resgatando por aí o sentido da missa mais como ato de adoração ao Santíssimo do que como celebração do mistério pascal na forma de uma ceia. Inclusive com manifestações de adoração ao Santíssimo Sacramento imediatamente após a missa, colocando-a em segundo plano...
São costumes que tiveram uma origem, bem como um motivo por que se originaram, na história da Igreja. Vejamos o que diz a história a respeito. Ela pode nos ensinar muita coisa e nos iluminar em nossas práticas celebrativas da eucaristia hoje.

2. Quando e por que evoluiu a prática de adorar o Santíssimo na missa

A prática de adorar o Santíssimo Sacramento durante a missa se desenvolveu com toda força na passagem do primeiro para o segundo milênio. Em plena Idade Média, portanto.
Antes, isto é, no primeiro milênio, sobretudo até o século IX, a eucaristia era vista e vivida sobretudo como celebração memorial da páscoa de Cristo, em clima de ação de graças, da qual participava ativamente toda a assembléia, tendo como ponto alto desta participação a comunhão no corpo e sangue de Cristo. Não havia adoração ao Santíssimo durante a missa, como se entende e se faz hoje.
Aos poucos, porém, sobretudo a partir do século VIII-IX, a missa vai se tornando cada vez mais “coisa do padre”. Os motivos são vários, e não vem ao caso elencá-los aqui. Basta dizer que o clero vai aos poucos monopolizando tudo na celebração eucarística. Os padres começam a rezar a missa sozinho. E, mesmo havendo assembléia, adota-se o costume de os padres fazerem tudo sozinho (orações, leituras etc.), em voz baixa, de costas para o povo, em latim. O povo apenas assiste, de longe. Já não participa mais, como era antes.
Com isso, os cristãos perdem também o estímulo em participar também da comunhão recebendo o corpo e o sangue do Senhor. Esquecem-se assim da ordem que Jesus mesmo deu: “Tomai e comei... tomai e bebei”. (Jesus mandou comer e beber! Comer e beber é parte integrante e ponto alto da participação na missa). Cada vez menos gente participa da comunhão. Apenas assiste a “missa do padre”.
Outro fator que distancia o povo da mesa da comunhão na missa: Aos poucos, por influência dos povos franco-germânicos, os cristãos de nossa Igreja romana absorvem uma mentalidade quase doentia em relação à divindade, vendo nesta um ser terrível, ameaçador, vigiando e controlando nossas atitudes. Ligado a isso, se acentua uma mentalidade obsessiva em relação ao pecado, ao castigo, ao inferno e purgatório. O clima era, pois, de medo. Resultado: O povo fica com medo de comungar. Pois comungar significava aproximar-se do Juiz terrível e ameaçador e, possivelmente, correr perigo de castigo por nossos pecados.
Assim, no século XII, já praticamente ninguém comungava mais. Foi preciso que o quarto concílio do Latrão, realizado em 1215, decretasse uma lei determinando que todo católico devia comungar pelo menos uma vez por ano, por ocasião da páscoa, depois de fazer uma boa confissão. Pelo menos uma vez por ano! Como se vê, não era mais costume comungar em cada missa.
O que o povo fazia então, enquanto o padre, lá distante no altar, “rezava a missa”? Entretinha-se com rezas, novenas, devoções etc. E a comunhão, o povo a substituiu pela adoração da hóstia. Ver a hóstia, de longe, adorando-a, tornou-se uma forma de “comungar”. Por isso que, então, os padres adotaram o costume de levantar bem alto a hóstia e, depois, o cálice, na hora da consagração. Para o povo ver e prestar adoração ao Senhor terrível que “desceu sobre o altar”, na hóstia consagrada e no cálice de vinho. O desejo de ver a hóstia tornou-se então uma verdadeira febre para os fiéis, o ponto alto, o momento mais importante da missa. Introduziram até o costume de tocar campainhas na hora da elevação, exatamente para chamar a atenção e enfatizar o momento. Bastava ver a hóstia e o povo já se dava por muito feliz e satisfeito.
Outra informação: A partir do século IX, mas com maior vigor a partir do século XI, alguns teólogos de influência, dentre os quais destaca-se Berengário de Tours, andaram espalhando idéias que colocavam em dúvida a presença real de Jesus no pão e no vinho consagrados. A Igreja, em reação a estes movimentos heréticos, desencadeou todo um movimento no sentido de afirmar a fé na presença real. Para tanto, propagou e reforçou a prática da adoração ao Santíssimo Sacramento, dentro e fora da missa. Fora da missa, através de procissões do Santíssimo, bênçãos do Santíssimo etc. Consequência: A missa, distante do pensamento de Jesus e da prática dos cristãos dos primeiros séculos, se transforma numa espécie “fábrica de hóstias consagradas” para serem adoradas. Longe do pensamento de Jesus, porque na última ceia Jesus não disse “tomai e adorai”; ele disse “tomai e comei... tomai e bebei”!
Como você vê, o costume de adorar o Santíssimo Sacramento durante a missa foi desenvolvido na Idade Média, quando a Igreja havia perdido de vista o verdadeiro sentido da missa como celebração memorial da páscoa de Cristo e nossa (vejam o que Jesus disse: “Fazei isto em memória de mim”!), que tem seu ponto alto no momento da ceia (comunhão). A missa, em vez de ser em primeiro lugar um momento de adoração ao Pai, através do memorial do sacrifício de Cristo que se entrega, na força do Espírito Santo, transforma-se simplesmente numa ocasião privilegiada de adoração à hóstia consagrada, ou, ao Cristo presente no pão e no vinho; mas sobretudo no pão (na hóstia).
Esta mentalidade não foi superada nem com o concílio de Trento (séc. XVI). Perpassou os séculos seguintes, até hoje. Nosso Brasil foi evangelizado com esta mentalidade. Não tivemos outro tipo de evangelização eucarística (refiro-me ao modelo de compreensão dos primeiros séculos de cristianismo). O modelo medieval é que ficou muito bem arraigado no nosso subconsciente religioso. Por isso, o costume de adorar o Santíssimo na missa hoje, segundo os exemplos elencados no início deste artigo, mereceria todo um longo trabalho de evangelização.

3. Desafios para o futuro

Nesses últimos anos, o papa João Paulo II fala de uma nova evangelização. Nós diríamos: Precisamos re-evangelizar nossa cultura religiosa eucarística de tipo medieval, valorizando, à luz do concílio Vaticano II, a compreensão bíblica e dos Santos Padres no que se refere à celebração eucarística.
Não se trata de menosprezar e muito menos querer eliminar as devoções ao Santíssimo Sacramento. Trata-se de, teologicamente, colocar as coisas no seu justo lugar. Não misturar as coisas. Missa é missa. Adoração ao Santíssimo é outra, com seu sentido e valor[1]. A mistura é coisa da Idade Média que, como vimos, acabou colocando a adoração ao Santíssimo acima do verdadeiro sentido da missa.
Também não se trata de dizer que não adoramos Cristo na hora da missa[2]. Os Santos Padres o adoraram! Trata-se de evitar exageros que colocam a prática da adoração ao Santíssimo acima da Oração Eucarística e da própria comunhão eucarística.
Neste sentido, a CNBB nos dá com muita sabedoria a seguinte orientação: “Na celebração da Missa, não se deve salientar de modo inadequado as palavras da Instituição (= consagração), nem se interrompa a Oração Eucarística para momentos de louvor a Cristo presente na Eucaristia com aplausos, vivas, procissões, hinos de louvor eucarístico e outras manifestações que exaltem de tal maneira o sentido da presença real que acabem esvaziando as várias dimensões da celebração eucarística”[3].
Enfim, o grande desafio mesmo está em desenvolver na alma dos pastores e dos fiéis tudo o que o concílio Vaticano II resgatou em termos de teologia e celebração da eucaristia. Peço demais a Deus que o espírito deste importantíssimo concílio, no que diz respeito à eucaristia, não seja abafado pelo individualismo religioso tão forte nesta nova passagem de milênio.

Bibliografia
ALDAZÁBAL José. A Eucaristia. In: BOROBIO Dionísio. A celebração na Igreja 2: Sacramentos. São Paulo: Loyola, 1993, p. 204-244 (“Evolução histórica e compreensão eclesial da eucaristia”).
BASURKO Xavier & GOENAGA José Antônio. A vida litúrgico-sacramental da Igreja em sua evolução histórica. In: BOROBIO Dionísio. A celebração na Igreja 1: Liturgia e sacramentologia fundamental. São Paulo: Loyola, 1990, p. 37-160 (sobretudo p. 84ss.).
CABIÉ Robert. A Eucaristia. In: MARTIMORT Aimé Georges (Org.). A Igreja em oração II. Petrópolis: Vozes, 1989 (sobretudo p. 130-132: “A devoção medieval”).
COLDEBELLA Silde. Adoração na missa?. In: Revista de Liturgia n. 153 (mai/jun 1999), p. 33-34.
LUTZ Gregório. A presença real de Jesus Cristo na eucaristia. In: Revista de Liturgia n. 153 (mai/jun 1999), p. 8-10.
MARSILI Salvatore. Teologia da celebração da eucaristia. In: VV.AA. A eucaristia: teologia e história da celebração (= Anámnesis 3). São Paulo: Paulinas, 1987, p. 7-202.
MELO José Raimundo de. A participação da assembléia dos fiéis na celebração eucarística ao longo da história: e-volução ou in-volução?. In: Perspectiva Teológica 32 (2000), p. 187-220.
VISENTIN Pelágio. Eucaristia. In: SARTORE Domenico & TRIACCA Achille M. Dicionário de Liturgia. São Paulo: Pulinas, 1992, p. 395-415 (sobretudo p. 399-402: “A celebração eucarística: as grandes etapas de sua evolução histórica”).
[1]Cf. SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO, A sagrada comunhão e o culto do mistério eucarístico fora da missa, 7a ed., Paulus, São Paulo 1975 onde, entre outras coisas, ensina que “a finalidade primária e primordial de conservar a Eucaristia fora da Missa é a administração do Viático (= comunhão para os enfermos); são fins secundários a distribuição da comunhão e a adoração de nosso Senhor Jesus Cristo presente no Sacramento. A conservação das sagradas espécies para os enfermos introduziu o louvável costume de adorar-se este alimento celeste conservado nas igrejas. Este culto de adoração se apóia em fundamentos válidos e firmes, sobretudo porque a fé na presença real do Senhor tende a manifestar-se externa e publicamente” (Introdução, n. 5, p. 10).
[2]O próprio missal prescreve uma genuflexão do sacerdote na hora da consagração, primeiro para adorar a hóstia consagrada e depois para adorar o cálice.
[3]CNBB, Orientações pastorais sobre a Renovação Carismática Católica (= Documentos da CNBB 53), Paulinas, São Paulo 1994, n. 41, p. 22.

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

OITAVO DIA
Santo Antônio e o Espírito Santo

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: "O Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos lembrará tudo o que eu vos disse". (Jo 14,26)

PALAVRA DO SANTO: "Em contato com o Espírito Santo, a alma vai, pouco a pouco, perdendo suas manchas, sua frieza, sua dureza e transformando-se totalmente naquele fogo aceso nela".

ORAÇÃO: Ó Deus, vosso Espírito criou do nada todas as coisas; tornou-se a força dos profetas e a coragem dos mártires. Pelo Espírito Santo, vosso Filho foi concebido no seio de Maria e por ele nasceu a Igreja no mundo. Vosso Espírito fez de António o santo de todos os povos e o pregador de vossa Palavra. Que sua luz nos ilumine sempre e nos transforme, de pecadores que somos, em santos para vossa glória.
Amém!

PAI-NOSSO... AVE-MARIA... GLÓRIA AO PAI...

domingo, 7 de junho de 2009

Valorize sua FAMÍLIA

A Grandeza do Mar
Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso?
Ele é assim, porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro; centímetros acima de todos os rios, não seria mar, mas sim uma ilha. Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte. A queda faz parte. A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair. Impossível acertar sem saber errar. Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará. Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Eiii não esqueça queridos: Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade: o ganho e a perda... o acerto e o erro...o triunfo e a queda....a vida e a morte.
Às vezes não enxergamos.
Um dono de um pequeno comércio, amigo de um grande poeta, abordou-o na rua:
- Sr. Otavio, estou precisando vender meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Poderia redigir um anúncio para o jornal?
Otavio apanhou um papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem pense mais nisso! - disse o homem.
Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que eu tinha.

E nós, quantas vezes não descobrimos as maravilhas que temos e recebemos, e desperdiçamos nossas vidas com nossos vícios: bebidas, drogas, cigarros. Mas hoje é o diaaa valorize o que tem e entregue-se ao Senhor de todo coração!!!
Por isso valorize a sua família.

PROFISSÃO DE FÉ

creio (Simbolo Niceno - Constantinopolitano

Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos.
Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus,
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras,
e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo para a remissão dos pecados,
e espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há de vir.
Amém.

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

SÉTIMO DIA
Santo Antônio e Jesus Cristo

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: "Jesus Cristo é sempre e o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade. Não vos deixeis desviar por doutrinas estranhas" (Hb 13, 8-9)

PALAVRA DO SANTO: "Ele veio para ti para poderes ir a Ele".

ORAÇÃO: Senhor, vós revelastes o vosso amor, vossa bondade, vosso perdão e vossa imagem em Cristo Jesus. Fazei que possamos reconhecê-lo e amá-lo, segui-lo e indicá-lo sempre aos nossos irmãos, pelo exemplo de vida, por nossas boas obras e pela nossa palavra. Por intercessão de Santo António, fazei que nossa fé seja sempre mais viva e nossa missão sempre mais corajosa e fiel.
Amém!

PAI-NOSSO... AVE-MARIA... GLÓRIA AO PAI...

sábado, 6 de junho de 2009

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

SEXTO DIA
Santo Antônio, modelo de amor

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: "O meu mandamento é este: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Não existe maior amor do que dar a vida pêlos amigos" (Jo 15,13).

PALAVRA DO SANTO: "Existe um só amor para com Deus e para com o próximo. Este é o Espírito Santo, porque Deus é Amor".

ORAÇÃO: Senhor, vós sois amor revelado na Trindade. Por amor nos criastes e por amor nos sustentais. No amor nos salvastes e no amor nos destes o primeiro e o maior de todos os mandamentos. Com Santo António, modelo de amor, possamos nos dedicar ao vosso serviço, no serviço dos irmãos. Senhor, que vosso amor se torne sempre mais a grande força transformadora do mundo. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém!

PAI-NOSSO... AVE-MARIA... GLÓRIA AO PAI...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A TRINDADE

Páscoa 0909Tr: A Trindade

A festa da TRINDADE nos convida a refletir
sobre o Mistério da vida íntima de Deus e
conhecer melhor quem é nosso Deus.
Ele se revela como Pai, Filho e Espírito Santo.
Deus, que conduz nossa história, nos faz seus filhos
e está conosco para sempre.

A 1ª Leitura apresenta o Deus da ALIANÇA. (Dt 4, 32-34.39-40)

É parte de um discurso de Moisés, no final de sua vida,
em que resume a Aliança e suas exigências.
Convida Israel a contemplar a história e o contínuo empenho do Senhor
no sentido de oferecer ao seu povo a Vida e a Salvação.
E dá pistas para reconhecer o verdadeiro rosto de Deus.

É um Deus que estabelece COMUNHÃO e familiaridade com seu Povo.
Vem ao encontro dos homens, fala com eles,
indica-lhes caminhos seguros de liberdade e de vida,
está sempre atento aos problemas dos homens,
intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime
e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.

- E conclui convidando o Povo a cumprir os mandamentos do Senhor,
pois são sugestões de um Deus que nos ama
e quer a nossa felicidade e a nossa plena realização.

* O Antigo testamento não conhecia o Mistério da Trindade.
Nessa etapa, aparece a UNICIDADE e a ESPIRITUALIDADE de Deus,
assim como os atributos de ONIPOTÊNCIA e MISERICÓRDIA

Na 2ª Leitura, S. Paulo ressalta que mediante o Espírito
podemos chamar Deus de "Abba", "PAI". (Rm 8,14-17)

No Evangelho, Jesus envia os discípulos em Missão
para pregar o Evangelho e Batizar em nome da TRINDADE. (Mt 28,16-20)

O texto descreve o encontro final entre Jesus e os discípulos.
Nele aparece uma fórmula trinitária usada no batismo cristão.
Ser batizado é estabelecer uma relação pessoal com a comunidade trinitária.
Os discípulos recebem a missão de introduzir todos os homens
na família de Deus.

+ A celebração da festa da Trindade
não é um convite para decifrar o Mistério de um Deus em três pessoas,
mas um convite para contemplar Deus que é AMOR
e vive em comunhão de pessoas e
nos convida a participar da vida íntima de Deus.
O Prefácio de hoje afirma:
"Com o vosso Filho único e o Espírito Santo sois um só Deus e um só Senhor. Não uma única pessoa, mas três pessoas num só Deus.
Tudo o que revelastes e nós cremos a respeito de vossa glória
atribuímos igualmente ao Filho e ao Espírito Santo.
E, proclamando que sois o Deus eterno e verdadeiro,
adoramos cada uma das pessoas, na mesma natureza e igual majestade".

Esse Mistério é algo tão sublime, que supera nossa capacidade de compreender,
mas podemos e devemos crescer no conhecimento de Deus...
Sabemos da existência desse Mistério, porque Jesus nos revelou.

Por que Cristo nos revelou esse Mistério?

+ Certamente, não foi para ser um problema para nossa compreensão.
Pelo contrário, porque Deus nos ama, ele quer
que participemos ainda mais de perto de sua vida de amor.
O próprio Cristo nos apontou o modo:
"Se alguém me ama, guardará as minhas palavras;
e meu Pai o amará e nós viremos a ele e
faremos nele a nossa morada..."

Que verdade consoladora: a nossa pessoa ser um Templo da Trindade...
- Em nós está o PAI, que nos chamou do nada, insuflou-nos o sopro da vida,
deu-nos um nome, confiou-nos uma missão.
- Em nós está o FILHO, que entregou sua vida por nós,
imagem do Filho de Deus a ser imitada e reproduzida por todos nós.
- Em nós está o ESPÍRITO SANTO,
que nos ilumina e fortalece nos caminhos de Deus.

E toda essa maravilha começou em nós desde o nosso BATISMO.
Ao longo de nossa vida, temos a missão de guardar com todo o cuidado.

+ A Santíssima Trindade é a melhor Comunidade.
Nela somos chamados a renovar o nosso compromisso batismal,
de ser reflexos da Trindade, sinais de comunhão, partilha e esperança,
num mundo tão dividido, individualista e desesperançado.
Crer na Trindade é viver a fé profundamente e experimentar pessoalmente o Amor do Pai. Quem crê na Trindade é também solidário com todos os homens.

- A Bíblia nos conta que em Moisés, após ter falado com Deus,
dois raios de luz tão intensa iluminavam sua face,
que não podiam olhar para ele...

Que todos quantos nos encontrarem nessa semana,
após esse nosso encontro com Deus nessa celebração,
possam ver em nós, alguém que também se encontrou com seu Deus...

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 07.06.2009
Do site: www.buscandonovasaguas.com

Pássaros, irmãos pássaros!

Avaliais a beleza de vossas plumas, a magia do vosso cântico, o encanto do vosso vôo?
Estais livres de orgulho e vaidade, ou também precisais defender-vos dessas fraquezas que tanto nos humilham?

Que alegria deveis sentir com os primeiros volteios dos vossos filhotes, e como deve ser inesquecível o ensaio de seus primeiros cantos!

Já experimentastes, certamente, no ar, em busca do horizonte,
- voar, voar, voar! - até tombares de cansaço e de emoção!

Que sentis quando vos prendem em gaiolas, e como conseguis cantar quando vossas asas provam que nascestes para a liberdade?

Que pensais de belas vozes humanas? Chegam a aproximar-se dos vossos cânticos? Quando um de vós morre, há tristeza! Ou acreditais que também vós ressuscitareis?

Senhor, em nome dos que não tem voz para cantar, vos ofereço os mais belos cânticos dos vossos pássaros! E vos peço que os homens se envergonhem de lhes criar prisões.

Prisões para quem recebeu de vós a missão de voar! Que os homens se envergonhem de ouvir cânticos de pássaros prisioneiros, quando o canto precisa mais da liberdade que as próprias asas!

Dom Helder Câmara

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

QUINTO DIA
Santo Antônio modelo de esperança


SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: "A tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade comprovada produz a esperança. E a esperança não decepciona" (Rm 5, 4-5).

PALAVRA DO SANTO: "A esperança é a expectativa dos bens futuros... Ao desesperado falta a coragem para progredir".

ORAÇÃO: Senhor, como faz bem ter esperança e cultivar a esperança. Em vós nossas esperanças sempre encontram resposta. E a cada resposta que vem de vós, nasce uma nova esperança. Nós vos pedimos, Senhor, que nosso coração seja fortalecido pela virtude da esperança e que nosso olhar se fixe lá onde se encontram as verdadeiras e eternas alegrias. Com Santo Antônio, renovai nossas esperanças em Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém!

PAI-NOSSO...
AVE-MARIA...
GLÓRIA AO PAI...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

QUARTO DIA
Santo Antônio, modelo de fé.

SINAL DA CRUZ

PALAVRA DE DEUS: Os apóstolos disseram ao Senhor: "Aumenta-nos a fé!" Disse o Senhor: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá". (Lc 17,5-6)

PALAVRA DO SANTO: "Para o cristão, crer em Deus não significa tanto acreditar que Ele é verdadeiro e fiel; significa sim acreditar amando".

ORAÇÃO: Senhor, nós vos agradecemos pelo dom da fé que nos faz ver além das aparências as pessoas e os fatos. Fazei que nos dediquemos continuamente no crescimento da fé, pelo conhecimento da vossa palavra, pela oração e pela busca sincera da verdade. Que o exemplo de Santo António nos ajude a viver uma fé sincera e corajosa, forte e segura. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém!

PAI-NOSSO...
AVE-MARIA...
GLÓRIA AO PAI...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

CNBB divulga nota de pesar

Quarta-feira, 03 de junho de 2009, 13h59
CNBB divulga nota de pesar a familiares das vítimas do voo 447
Da Redação, com CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou hoje, 3, uma nota onde manifesta seu pesar e solidariedade às famílias dos desaparecidos do voo 447, da Air France, que seguia do Rio de Janeiro para Paris, na noite de domingo, 31.
Leia a íntegra da nota:
"A salvação dos justos vem do Senhor, é Ele seu refúgio no tempo da desgraça" (Sl 36,39).
Profundamente consternada, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil–CNBB manifesta sua dor e pesar pelas vítimas do acidente com o voo 447 da companhia aérea Air France, ocorrido no domingo, 31 de maio. Com seus familiares e amigos, choramos o passamento de forma trágica e inesperada destes irmãos e irmãs, que confiamos a Deus a fim de que sejam acolhidos no seu Reino.
Nesta hora em que o país é tomado de comoção por tão grande tragédia, conforte-nos a esperança que nasce da fé cristã. Consolem-nos as palavras do próprio Cristo que, solidário à dor e ao sofrimento de seu povo, nos convida a repousar nele nossa confiança: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Pois meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11,28.30).
Às autoridades competentes fazemos forte apelo para que apurem as causas de tão grave acidente e envidem todos os esforços possíveis para que tragédias como esta não se repitam. É mister, ainda, que aos familiares das vítimas seja garantida toda a assistência de que necessitarem. Conclamamos toda a Igreja a se unir em preces ao Deus da vida em favor das vítimas do voo 447 e que seus familiares encontrem em nossa solidariedade a força que os ajudará a superar as marcas deixadas por esta catástrofe.
Brasília, 3 de junho de 2009
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

SANTÍSSIMA TRINDADE

Há três maneiras distintas de ser Deus, três maneiras de o mesmo Deus ser. São três pessoas, mas um só Deus. Cada uma das pessoas é Deus a seu modo, conforme a identidade de cada uma. Temos então, a primeira pessoa, o PAI, como fonte e origem do FILHO; temos a segunda pessoa, o FILHO, como gerado eternamente pelo PAI e vindo a nós na plenitude dos tempos (Gl 4, 4); e temos a terceira pessoa, o ESPÍRITO SANTO, como o amor derramado pelo PAI sobre o FILHO, e por Ele dado a nós. Isso significa que é impossível falar do PAI sem o FILHO e sem o ESPÍRITO; é impossível falar do FILHO, sem o PAI e o ESPÍRITO e é impossível falar do ESPÍRITO SANTO sem o PAI e o FILHO. São três pessoas diferentes, mas sempre em comunhão. As três pessoas divinas se amam sem limites e moram no mais profundo do nosso ser pessoal. Ser cristão é viver em Deus, diante de Deus e com Deus.
A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e a Santificação, ao Espírito Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. Assim, constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus. Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã. As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Trindade, desde o antigo, até o novo Testamento.

Há dois momentos na Bíblia em que aparecem juntos as três pessoas divinas: No batismo de Jesus, quando “o céu se abriu, e o ESPÍRITO desceu sobre Ele em forma corpórea, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu FILHO amado! Em ti encontro o meu agrado.” (Lc 3,21-22; Mt 3,16-17; Mc 1,9-12 e Jo 1,32-33), e na Transfiguração(Mt 17,1-5; Mc 9,2-5; Lc9,29-33), quando Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.” Pedro não sabia o que dizer, pois eles estavam com muito medo. Então desceu uma nuvem e os cobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é meu filho amado. Escutem o que Ele diz!”

Ao participarmos da Santa Missa observamos que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística. As orações que o padre pronuncia após a consagração, que devem ser ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo.
A missa , que se inicia e se conclui em nome da Trindade, é a melhor maneira de aprendermos o que significa ser cristãos nos tempos atuais.

Textos que mostram a divindade:
1Cor 12, 4-7 “Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
Jo 8,24 “Se vocês não acreditam que Eu Sou, vocês vão morrer nos seus pecados.
Ex 3, 14 “ Eu Sou aquele que Sou...Eu Sou me enviou até vocês”
Jo 8, 58 “Eu garanto a vocês: antes que Abraão existisse, Eu Sou.”
Jo13, 19 “Digo isso agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, vocês acreditem que Eu Sou.”
Deus Pai – Invisível, não gerado – 2 Cor 1,3; Col 1,15
Deus Filho – Unigênito do Pai – Jo1,18;3,16; At 13,33
Deus Espírito Santo – Que procede do Pai e do Filho – Mt 10,19-20; Lc 24,49; Jo 14,16; 15-26

Bibliografia:
- Revista Brasil Cristão
- Bíblia Sagrada – Edição Pastoral
-www.paginaoriente.com

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

TERCEIRO DIA
Santo Antônio, mestre da verdade

SINAL DA CRUZPALAVRA DE DEUS: "Aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus" (Jo 3,21).PALAVRA DO SANTO: A verdade convence e "nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala".ORAÇÃO: Ó Santo Antônio, homem cheio de sabedoria, que através de teus ensinamentos, foste uma luz para a Igreja, ilumina o nosso caminho com a verdade do Evangelho e ensina a nossa sociedade a distinguir o bem do mal, para que jamais nos deixemos envolver pelas trevas do erro e da mentira. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém!
PAI-NOSSO...
AVE-MARIA...
GLÓRIA AO PAI...

terça-feira, 2 de junho de 2009

SANTOS JUNINOS

Santo Antônio

Festejado em 13 de junho
Nasceu em Lisboa, em agosto de 1195, batizado com o nome Fernando de Bulhões. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano e em 1220 trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Lecionou teologia em várias universidades européias e morreu em 13 de junho de 1231, a caminho de Pádua, na Itália. Padroeiro dos pobres e considerado o santo casamenteiro, também é invocadopor pessoas que queiram encontrar objetos desaparecidos.


São João

Festejado em 24 de junho
Filho de Zacarias e Isabel, diz a Bíblia que foi ele quem batizou Jesus Cristo com as águas do rio Jordão. Daí vem o nome Batista, o "batizador". É o mais famoso dos três santos do mês de junho, tanto que as festas juninas também são conhecidas como festas joaninas, em sua homenagem. A história bíblica descreve Isabel, sua mãe, como prima de Maria, a mãe de Jesus. É usualmente representado pela figura de um menino com um cordeiro no colo, já que teria sido ele quem anunciou aos homens a chegada do cordeiro de Deus.
Assim, quando se aproxima o dia do seu aniversário, é logo anunciado com o Acorda Povo - tradicional procissão, com danças e cânticos, às vezes profanos, que conduz a bandeira do santo, ao som de zabumbas e ganzás. Seu início é quase sempre a partir de zero hora e vai até o raiar do dia.



Festejado em 29 de junho
Nascido com o nome de Simão, foi chamado de Cefas (pedra, em aramaico) por Jesus, em função de sua firme liderança. Daí a origem do nome Pedro. Era pescador, tal como os apóstolos Tiago e João, e foi apresentado a Cristo por seu irmão, o apóstolo André. É considerado o primeiro papa da Igreja Católica, guardião das chaves do céu e responsável pelas chuvas. Foi executado por ordem do imperador Nero, entre os anos 64 e 67 da era cristã.


Festejado em 29 de junho
São Paulo está ao lado de São Pedro nesse fim de festa.
São Paulo é chamado o Apóstolo dos Gentios. Realmente é admirável sua atividade na propagação da fé. De perseguidor de Jesus Cristo fez-se um Apóstolo da Igreja, um missionário, o modelo dos missionários de todos os tempos. As Epístolas de São Paulo dão-nos uma imagem nítida das suas lutas, dificuldades, provações e tribulações de toda a sorte. Mas em tudo venceu o amor a Jesus, a Jesus crucificado. São Paulo é um gigante no amor ao Salvador. "Jesus é minha vida", confessa ele, e para Jesus não havia trabalho que não fizesse, dificuldade que não vencesse. No fim da vida, pôde, em verdade, dizer: "Combati o bom combate, terminei a carreira e conservei a fé". Para que possamos afirmar a mesma coisa, é preciso que imitemos o grande Apóstolo no imenso amor a Jesus e à Santa Igreja. É preciso que com ele, sacrifiquemos a nossa carne., demos desprezo ao mundo, tenhamos amor aos nossos irmãos, sejamos castos e puros, e da nossa vida façamos um hino de louvor a Deus. Destarte, seremos herdeiros da coroa, que nos dará o justo juiz no dia da recompensa.

http://www.recife.pe.gov.br/especiais/brincantes/3f.html
http://www.profetaol.hpg.ig.com.br/junino_santos.htm
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/jan/paulo2501.htm


TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

SEGUNDO DIA
Santo Antônio, mestre da oração
SINAL DA CRUZ
PALAVRA DE DEUS: "Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós alcançareis" (Mt. 21,22).
PALAVRA DO SANTO: "A pessoa reza quando adere a Deus no amor e, em certo sentido, fala com Deus de maneira familiar e devota".
ORAÇÃO: Senhor, nós somos necessitados de mais vida e reconhecemos que vós sois a fonte de todos os bens. A vós recorremos na oração para nos manter em sintonia convosco. De coração arrependido, pedimos perdão de nossos pecados. De coração agradecido, vos louvamos pelas vossas maravilhas em favor da vida. Com Santo Antônio, mestre da oração, estamos em vossa presença como filhos.
Amém!
PAI-NOSSO...
AVE-MARIA...
GLÓRIA AO PAI...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

TREZENA DE SANTO ANTONIO (INDIVIDUAL OU EM FAMÍLIA)

PRIMEIRO DIA
Santo Antônio, mestre do Evangelho
SINAL DA CRUZ
PALAVRA DE DEUS: "Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus".(Mt 4,4)
PALAVRA DO SANTO: "São os pobres, os simples, os humildes, que têm fome e sede da palavra da Vida".
ORAÇÃO: Senhor, a vossa palavra é o alimento de nosso espírito e a luz em nosso caminho. Abri nosso coração para acolhê-la, nossa mente para entendê-la e motivai nossa vontade para praticá-la.Por intercessão de Santo Antônio, Mestre do Evangelho, fazei que consigamos orientar nossa vida pessoal, familiar e comunitária com a verdade libertadora de vossa palavra.
Amém!
PAI-NOSSO...
AVE-MARIA...
GLÓRIA AO PAI...