sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Barbeiro


André foi ao barbeiro.

E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele.

Falava da vida e de Deus.

Daí a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:

- Deixa disso meu caro, Deus não existe!

- Por quê?

-Ora, se Deus existisse não haveria tantas pessoas passando fome!

Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!

- Bem, esta é a sua maneira de pensar não é?

- Sim, claro!

André pagou o corte e foi saindo quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada,

suja, abaixo do pescoço, deu meia volta e interpelou o barbeiro:

- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!

- Como assim? Perguntou o barbeiro

- Sim, se existissem barbeiros não haveriam pessoas de cabelos e barbas compridas!

- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!

As vezes na nossa vida agimos assim como o barbeiro e deixamos de acreditar em Deus achando que Ele é o responsável

por nossas dores, mas Ele só está esperando que nós possamos abrir a porta do nosso coração para Ele e deixá-lo

agir em nossa vida.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Boa convivência é uma questão de respeito


Este tema tem como objetivo nos levar a refletir sobre os nossos relacionamentos, principalmente sobre a maneira como nos relacionamos com as pessoas com as quais dividimos um ambiente em comum.

História: "Vinte anos em um veleiro"

Um jovem passou vinte anos vivendo com sua família, em um iate.
Quando seus pais resolveram viver no mar, ele tinha oito anos era o filho do meio. Seu irmão mais velho tinha dez anos e o caçula quatro.
Ao ser entrevistado por um repórter sobre a forma de relacionamento e convivência na família durante o tempo em que passaram viajando num pequeno iate, ele declarou:
- A primeira coisa que meus pais precisaram fazer foi descer de seus pedestais e se relacionarem conosco, (seus filhos) de igual para igual. A principio eles decidiam e apenas nos comunicavam suas decisões, numa forma de relacionamento vertical; depois entenderam que nós também deveríamos participar dando nossas opiniões sobre tudo que acontecia ou iria acontecer na viagem. E assim passamos a nos entender melhor numa forma de relacionamento horizontal, onde todos tinham direitos e deveres.

Conclusão: A transformação interior precisa ser praticada com consciência, vontade, ação.

Dicas Práticas:

1. Escute o que as pessoas têm a falar.

2. Procure compreender a opinião do outro se interessando mais sobre o assunto.

3. Dê oportunidade para o outro manifestar suas aptidões, incentivando também as pessoas a se envolverem em atividades compatíveis com as suas habilidades.

"Uma boa convivência acontece quando respeitamos direitos e deveres das pessoas com as quais dividimos algo em comum”.

do site www.oficinadeemocoes.org.br

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

31ª Festa da Vitória Régia em Casa Forte

A FESTA DA VITÓRIA RÉGIA É UM DOS EVENTOS MAIS TRADICIONAIS DO RECIFE, JÁ INCORPORADO AO CALENDÁRIO TURÍSTICO DA CIDADE. PROMOVIDA PELA PARÓQUIA DE CASA FORTE COM O OBJETIVO DE ARRECADAR FUNDOS PARA A CRECHE BENEFICENTE MENINO JESUS, COM180 CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS, E PARA A CASA DA CRIANÇA MARCELO ASFORA, COM 120 CIANÇAS DE 7 A 14 ANOS. A FESTA CONTA COM SHOWS MUSICAIS, BARRACAS DE COMIDAS TÍPICAS, PARQUE DE DIVERSÕES PARA CRIANÇAS E EXPOSIÇÕES.

O EVENTO ACONTECE NA PRAÇA DE CASA FORTE, UM DOS PRINCIPAIS PROJETOS DE BURLE MARX NO RECIFE. COMO ESTE ANO SE COMEMORA A CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO PAISAGISTA, A FESTA VAI SER UMA GRANDE HOMENAGEM AO MESTRE QUE TRANSFORMOU A CIDADE EM REFERÊNCIA NO ESTUDO DA ARTE DA PAISAGEM NO BRASIL. NÃO FIQUE DE FORA, VENHA PRESTIGIAR E SE DIVERTIR DE 06 A 08 DE NOVEMBRO.

Veja a programação diária no blog catequesecasaforte.blogspot.com

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia de Finados


Os cristãos batizados são convidados a santificar-se e os que decidem viver plenamente o mistério pascal de Cristo não têm medo da morte. Porque ele disse: "Eu sou a ressurreição e a vida".

Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem o gosto da esperança. Dando sua vida em sacrifício e experimentando a morte, e morte na cruz, ele ressuscitou e salvou toda a humanidade. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que, para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai.

Enquanto para todos os seres humanos a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição, que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na terra.

Assim sendo, até quando Nosso Senhor Jesus Cristo estiver na glória de seu Pai, estará destruída a morte e a ele serão submetidas todas as coisas. Alguns são seus discípulos peregrinos na terra, outros que passaram por esta vida estão se purificando e outros, enfim, gozam da glória contemplando Deus.

Os glorificados integram a Igreja triunfal e são Todos os Santos, os quais, nós, os integrantes da Igreja militante, cristãos peregrinos na terra, comemoramos no dia 1o de novembro. Os Finados integram a Igreja da purificação e são todos os que morreram sem arrepender-se do pecado.

O culto de hoje é especialmente dedicado a esses. Embora todos os dias, em todas as missas rezadas no mundo inteiro, haja um momento em que se pede pelas almas dos que nos deixaram e aguardam o tempo profetizado e prometido da ressurreição.

A Igreja ensina-nos que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. No sentido de fazer-nos solidários para com os necessitados de luz e também para reflexão sobre nossa própria salvação.

Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V. Santo Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilo, todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar "o dia de todas as almas", que já ocorria na comunidade no dia seguinte à festa de Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo cristão.

Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário litúrgico da Igreja para celebrar "Todos os Finados". Somente no inicio do século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XIV oficiou o decreto para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de novembro, para Todos os Finados.
do site www.paulinas.org

domingo, 1 de novembro de 2009

Você costuma ouvir Deus?


Recebí esta mensagem de uma amiga catequista e achei muito interessante, por isso resolví colocá-la aqui. Espero que apreciem!

Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- 'Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.
Eu irei ouvi-lo.
Farei tudo para obedecê-lo'
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
- 'Pare e compre um galão de leite'.
Ele balançou a cabeça e falou alto:
- 'Deus? É o Senhor?'.
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.
Porém, novamente, surgiu o pensamento:
- 'Compre um galão de leite'.
'Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite'.
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite.
O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:
- 'Vire naquela rua'.
Isso é loucura...
- pensou
- e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua.
No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalão ele falou alto
- 'Muito bem, Deus. Eu farei'.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar.
Ele brecou e olhou em volta.
Era uma área mista de comércio e residência.
Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam
escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro
lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo:
- 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'.
O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se. -' Senhor, isso é loucura.
Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?'.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta...
- ' Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas.
Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem.
Eu quero ser obediente.
Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem
imediatamente, eu vou embora daqui'.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha.
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.
A voz de um homem soou alto:
- 'Quem está aí? O que você quer?'
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.
Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé
na sua soleira.
- 'O que é?'.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- 'Comprei isto para vocês'.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.
O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- 'Nós oramos.
Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.
Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.
Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- 'Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite...
Você é um anjo?'
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e
colocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.
Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.
Agora, um simples teste para você:

Quanto tempo você leva para parar um pouquinho e ouvir Deus?

Todos os Santos


Todos os santos
"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão."

A visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje. A Igreja de Cristo possui muitos santos canonizados e a quantidade de dias do calendário não permite que eles sejam homenageados com exclusividade. Além desses, a Igreja tem, também, muitos outros santos sem nome, que viveram no mundo silenciosamente e na nulidade, carregando com dignidade a sua cruz, sem nunca ter duvidado dos ensinamentos de Jesus.

Enfim, santos são todos os que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram e nem sequer a Igreja conhece o nome e que nos precederam em vida na terra perseverando na fé em Cristo.

Portanto, são mesmo multidões e multidões, porque para Deus não existe maior ou menor santidade. Ele ama todos do mesmo modo. O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em seu Filho, o Cristo, e que somente Deus conhece.

Como mesmo entre os canonizados muitos santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem, a Igreja reverencia a lembrança de todos, até os sem nome, numa mesma data. A celebração começou no século III, na Igreja do Oriente, e ocorria no dia 13 de maio.

A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609, quando o papa Bonifácio IV transformou o Panteão, templo dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a Todos os Santos.

A mudança do dia começou com o abade inglês Alcuíno de York, professor de Carlos Magno, perto do ano 800. Os pagãos celtas entendiam o dia 1o de novembro como um dia de comemoração que anunciava o início do inverno. Quando eles se convertiam, queriam continuar com a tradição da festa. Assim, a veneração de Todos os Santos lembrando os cristãos que morreram em estado de graça foi instituída no dia 1o de novembro.

O papa Gregório IV, em 835, fixou e estendeu para toda a Igreja a comemoração em 1o de novembro. Oficialmente, a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para 1o de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do papa Xisto IV. Mas o importante é que a solenidade de Todos os Santos enche de sentido a homenagem de Todos os Finados, que ocorre no dia seguinte.
do site www.paulinas.org