sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Proposta da Igreja para Pastoral Familiar

Em Aparecida, os bispos disseram:
"Para tutelar e apoiar a família, a pastoral familiar pode estimular, entre outras, as seguintes ações:
a) Comprometer de uma maneira integral e orgânica às outras pastorais, os movimentos e associações matrimoniais e familiares a favor das famílias.
b) Estimular projetos que promovam famílias evangelizadas e evangelizadoras.
c) Renovar a preparação remota e próxima para o sacramento do matrimônio e da vida familiar com itinerários pedagógicos de fé.
d) Promover, em diálogo com os governos e a sociedade, políticas e leis a favor da vida, do matrimônio e da família.
e) Estimular e promover a educação integral dos membros da família, especialmente daqueles membros da família que estão em situações difíceis, incluindo a dimensão do amor e da sexualidade.
f) Estimular centros paroquiais e diocesanos com uma pastoral de atenção integral à família, especialmente aquelas que estão em situações difíceis: mães adolescentes e solteiras, viúvas e viúvos, pessoas da terceira idade, crianças abandonadas, etc.
g) Estabelecer programas de formação, atenção e acompanhamento para a paternidade e a maternidade responsáveis.
h) Estudar as causas das crises familiares para encará-las em todos os seus fatores.
i) Continuar oferecendo formação permanente, doutrinal e pedagógica para os agentes de pastoral familiar.
j) Acompanhar com cuidado, prudência e amor compassivo, seguindo as orientações do Magistério, os casais que vivem em situação irregular, conscientes que os divorciados e casados novamente não são permitidos comungar. Requerem-se mediações para que a mensagem de salvação chegue a todos. É urgente estimular ações eclesiais, com um trabalho interdisciplinar de teologia e ciências humanas, que ilumine a pastoral e a preparação de agentes especializados para o acompanhamento destes irmãos.
k) Diante das petições de nulidade matrimonial, fazer com que os Tribunais eclesiásticos sejam acessíveis e tenham uma correta e rápida atuação.
l) Ajudar a criar possibilidades para que os meninos e meninas órfãos e abandonados consigam, pela caridade cristã, condições de acolhida e adoção e possam viver em família.
m) Organizar casas de acolhida e um acompanhamento específico para socorrer com compaixão e solidariedade ás meninas e adolescentes grávidas, ás mães "solteiras", os lares incompletos.
n) Ter presente que a Palavra de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, solicita-nos uma atenção especial em relação às viúvas. Procurar uma maneira para que elas recebam uma pastoral que as ajude a enfrentar esta situação, muitas vezes de desamparo e de solidão." (DAp 437).

Nenhum comentário:

Postar um comentário